De uma só vez, o troféu acabou com a pecha de que o time só conquistava torneios regionais e consolidou a posição do Atlético no panteão dos grandes do Brasil. O título ainda pôs fim à fama de "azarado" de Cuca, que até então só havia faturado estaduais. Com uma parceria bem-sucedida com a experiência de Ronaldinho e Diego Tardelli e a juventude de Bernard, o treinador obteve seu maior troféu da carreira.
Como aconteceu no duelo da semifinal, o Atlético sofreu em campo e levou à torcida ao desespero. Apesar da pressão constante, o time mineiro só chegou ao primeiro gol no início da segunda etapa, com Jô. O segundo veio apenas aos 41, da cabeça do zagueiro Leonardo Silva. Depois de uma prorrogação desgastante, os brasileiros conquistaram a Libertadores nos pênaltis pelo placar de 4 a 3.
Galo mal...
O Galo começou na pressão, em cima, buscando o primeiro gol, mas quem quase fez foi o Olimpia, aos quinze, num rápido contra-ataque. Bareiro fez linda jogada individual, invadiu a área e bateu com força. Mas, Victor, bem posicionado fez uma importante defesa e salvou o Galo. Ainda com mais posse de bola e pressionando, a cada minuto que passava, o nervosismo aumentava.
O Galo começou na pressão, em cima, buscando o primeiro gol, mas quem quase fez foi o Olimpia, aos quinze, num rápido contra-ataque. Bareiro fez linda jogada individual, invadiu a área e bateu com força. Mas, Victor, bem posicionado fez uma importante defesa e salvou o Galo. Ainda com mais posse de bola e pressionando, a cada minuto que passava, o nervosismo aumentava.
A primeira grande chance foi aos 19, com Ronaldinho. Josué fez boa jogada, lançou para Bernard, que cruzou na medida. Gaúcho subiu e testou muito perto do gol paraguaio. O tempo passava e o Galo parecia estar nervoso, com dificuldades na criação das jogadas.
Aos 33, mais uma vez, quem chegou com perigo, foi o Olimpia. Alejandro Silva invadiu a área sozinho e bateu fraco, facilitando a defesa de Victor. Aos 37, o Galo tentou com Tardelli, que isolou por cima do gol. No final do primeiro tempo, nenhum dos times criou nada.
Se os torcedores ficaram nervosos no primeiro tempo, na etapa final, o alívio aconteceu logo no primeiro minuto. Após cruzamento de Rosinei, Pittoni falhou e a bola sobrou para Jô, que bateu rasteiro, com força, abrindo o placar e levando o Mineirão ao delírio.
O Galo foi com tudo para cima e aos cinco quase fez com Tardelli. Bernard cruzou, Tardelli bateu de primeira para uma boa defesa de Martín Silva. No rebote, Jô testou por cima. O caldeirão parecia ferver e aos 14, mais uma vez, os torcedores ficaram no quase. Michel cruzou na medida para o zagueiro Leonardo, que subiu e testou na trave paraguaia.
O Olimpia tentava catimbar ao máximo o jogo. E, aos 38, os paraguaios tiveram sua melhor chance no segundo tempo. Ferreyra foi lançado, Victor saiu do gol, mas não conseguiu o corte. Mas, na hora do chute, o paraguaio escorregou e a defesa do Galo afastou o perigo. No minuto seguinte, o zagueiro Mansur cometeu falta na entrada da área e acabou sendo expulso.
A pressão era forte e aos 42, enfim, o grito saiu da garganta dos torcedores. Bernard cruzou na medida para o zagueiro Leonardo Silva que testou no ângulo de Martín Silva, vendido na jogada. Com isto, a decisão foi para Libertadores.
Prorrogação!
Como esperado, na prorrogação, o Galo ficou em cima, pressionando e aos nove minutos do primeiro tempo quase fez. Após cruzamento, Réver subiu mais que todo mundo e acertou o travessão paraguaio.
A melhor chance da etapa final aconteceu com o Olimpia. Aos nove minutos do segundo tempo, numa cobrança de falta, Pittoni bateu com categoria, rente a trave de Victor, que ficou travado no chão e acompanhou com os olhos.
Fonte: Agência Futebol Interior